Laura Lopez, da Turquesa Esmalteria: 40 novas vagas no ano passado e previsão de criar mais 180 em 12 meses
O desemprego causado pela crise levou muita gente a investir na Turquesa Esmalteria, da empresária Laura López. No mercado há dois anos apenas, Laura começou a rede com três lojas. O sucesso foi tal que ela decidiu franquear e a procura foi tão grande que ela e os sócios decidiram sair das unidades próprias e se dedicar apenas à expansão da franquia. “A crise aumentou nosso negócio porque as pessoas que foram demitidas quiseram investir o dinheiro da rescisão trabalhista”, diz Laura. Outros investidores, conta, foram mulheres que antes não trabalhavam e tiveram que ajudar na renda familiar pela demissão do chefe da família e ainda houve quem buscava um plano B à carreira profissional.
Com 25 unidades sendo 11 em operação e outras já contratadas, em fase de reforma e adaptação, localizadas em cinco Estados brasileiros e uma em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, a Turquesa aumentou o número de empregados de 120 no ano passado para 160 este ano, um crescimento de um terço. “Nossa estimativa é gerar mais 180 empregos nos próximos doze meses”, disse a empresária.
Mas a crise não é a única razão para a geração de empregos no setor de franquias. Alguns negócios se beneficiaram com mudanças estruturais como a lavanderia Lava e Leva, que vem crescendo pela dificuldade das famílias em pagar uma empregada doméstica depois da aprovação da nova lei que obriga a contratação destas profissionais pela CLT, a chamada PEC das Domésticas.
“Os clientes dispensaram as empregadas e diaristas porque ficou muito caro mantê-las”, explica Fernando Ferreira, dono da marca Lava e Leva. Seu marketing é convincente: uma família pode mandar toda a roupa para lavar em sua lavanderia, receber tudo em casa limpo, passado, dobrado e gastar uma média de R$ 300 mensais. Se comparar com o custo de manutenção de uma empregada que faria esse serviço – pelo menos R$ 1.000 por mês, a escolha pela lavanderia fica irresistível.
Fundada em 2014 em Três Lagoas (MS), a Lava e Leva deu tão certo que em apenas um ano a família de Fernando decidiu franquear a marca. Hoje eles têm 280 lojas, com perspectiva de chegar a 300 até o fim de 2016, sendo que cada loja emprega em média três funcionários. Somando com o dono, são quatro famílias que vivem do negócio ou aproximadamente 840 empregados. “Estamos contratando empregados e oferecendo oportunidade de negócio”, diz Fernando.
No caso da Torcedor Esporte Clube, franquia de produtos oficiais e licenciados dos principais clubes do Brasil e do Mundo, a expansão veio a reboque do crescimento do mercado de produtos esportivos, beneficiado pelos dois grandes eventos sediados pelo Brasil nos últimos dois anos – a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.
No caso da Torcedor Esporte Clube, franquia de produtos oficiais e licenciados dos principais clubes do Brasil e do Mundo, a expansão veio a reboque do crescimento do mercado de produtos esportivos, beneficiado pelos dois grandes eventos sediados pelo Brasil nos últimos dois anos – a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e a Olimpíada do Rio de Janeiro 2016.